Vocabulário essencial para quem vai conversar com os bancos:
  • Taxas de juro: Percentagem paga ou recebida pelo uso do dinheiro
  • Taxa de juro simples: Juros só sobre o valor inicial investido ou emprestado
  • Taxa fixa: Taxa que não muda durante todo o contrato
  • Taxa variável: Taxa que pode subir ou descer, segundo o mercado
  • Taxa mista: Combinação de período fixo e depois variável
  • Spread: Margem acrescida à taxa de referência, usada no crédito
  • Euribor: Índice de referência europeu para taxas variáveis

O universo das taxas de juro inclui várias tipologias, cada uma importante conforme a tua necessidade.

A taxa fixa é utilizada em contratos de crédito onde o valor da taxa permanece igual durante todo o prazo do acordo. Ou seja, quem pede um crédito a taxa fixa sabe exatamente quanto vai pagar todos os meses, independentemente das oscilações de mercado.

Desvantagens da taxa fixa:
  • Pode ser, à partida, mais alta que a taxa variável.
  • Não beneficia de eventuais descidas de taxas no mercado.

A taxa variável oscila ao longo do contrato, dependendo de um índice de referência (em Portugal é quase sempre a Euribor) acrescido de um spread. Isto significa que as tuas prestações ou rendimentos podem aumentar ou diminuir ao longo do tempo, consoante a evolução desse índice.

Vantagens da taxa variável:
  • Possibilidade de beneficiar de descidas nas taxas de mercado.
  • Geralmente apresenta taxas iniciais mais baixas

A taxa mista combina um período inicial de taxa fixa com um período posterior em que a taxa passa a ser variável. Tipicamente, os primeiros anos do contrato decorrem com taxas estáveis, e só depois as prestações passam a variar segundo o mercado.

Vantagens da taxa mista:
  • Equilíbrio entre previsibilidade inicial e possibilidade de poupança depois

Ao perceberes o que são as taxas de juro e distinguir os diferentes tipos de taxa, proteges o teu orçamento e consegues melhores condições nos contratos celebrados.
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